Leigos Missionários Combonianos

LMC-Portugal: Caminhando fazendo da fé resposta ao Amor

 A Comunidade de Vida do Porto juntou-se no passado fim-de-semana para mais uma animação missionária. Desta vez, o encontro foi em Estarreja (na paróquia do nosso Franquelim) e começou com a oração, reflexão e partilha sobre a encíclica Lumen Fidei. Dela trouxemos o desafio de viver a fé como resposta ao Amor e não como simples resposta a verdades pré-estabelecidas. De facto, «a fé cristã é a fé no amor pleno» (LF 15) e, por isso, a fé é elemento de transformação do nosso coração e da nossa vida.

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Imbuídos deste sentimento e desta força transformadora do Amor de Deus em nós, partimos para o coração da paróquia onde encontramos os adolescentes da catequese, celebramos a eucaristia e reunimos com o grupo de jovens.

 Nestes encontros, partilhamos o nosso ser LMC no meio do mundo, o nosso testemunho missionário e desafiamos à colaboração e união de todos à causa missionária tanto a nível de uma reflexão vocacional, como a nível de uma caminhada juvenil que pudesse animar missionariamente esta paróquia. Assim, apresentamos aos jovens o nosso caminho LMC, o nosso movimento JIM e o nosso projeto ZO KWE ZO.DSC00659DSC00661DSC00679

 A resposta foi entusiasta e a colaboração com o projeto também não se fez esperar. A todos eles agradecemos o contributo e todo o acolhimento. Particularmente, deixamos o nosso obrigado aos Párocos por toda a presença e disponibilidade. Juntos caminhamos na alegria do anúncio do Evangelho!

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 No domingo, além da celebração das três eucaristias paroquiais e do encontro com os jovens da paróquia, houve ainda tempo para uma paragem na casa dos Missionários Combonianos da Maia para mais uma reunião da equipa da Pastoral Vocacional Juvenil. Aí, revimos a programação e pudemos avaliar o trabalho que tem vindo a ser realizado com os jovens JIM.

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O regresso a casa, já pela noite dentro, fazia ecoar, dentro de nós, a mensagem transformadora refletida na manhã de sábado: «o Amor é o Espírito Santo nos nossos corações» (Rm 5, 5).

Ecos do Encontro de Natal 2013

“Todos diferentes na vocação mas todos unidos em Comboni levando o rosto e a palavra de Jesus Cristo aqui e mais além.”

Começamos por agradecer a todas as pessoas que direta ou indiretamente contribuíram para que este Encontro de Natal fosse possível. Agradecemos à Sandra por ter organizado o encontro, à Irmã Carmo Ribeiro, ao Irmão Paulo e às Missionárias Seculares Joana e Paula pela partilha que foi essencial para que nós, formandos, percebêssemos a vocação missionária de ramo da Família Comboniana em particular. Os nossos agradecimentos são ainda para o Padre Avelino que partilhou connosco a sua experiência missionária e celebrou a eucaristia. Agradecemos, por fim, a todas as outras pessoas que apesar de não estarem mencionadas trabalharam arduamente para que todo o encontro fosse possível.

Este encontro foram os sorrisos, os abraços, o convívio, as dinâmicas animadas. Foi a partilha de uma alegria que com Jesus Cristo renasce sem cessar. Este foi encontro de família. Sentimo-nos verdadeiramente em família. Sentimo-nos num mesmo barco a remar num mesmo sentido. Neste barco em que estão só todos aqueles com quem convivemos neste fim-de-semana, mas também todos os outros membros da família comboniana onde quer que estejam e donde quer que sejam. Sentimos um renovar de forças e de certezas com a noção real e física de nos sabermos unidos, não pelo sangue mas pela partilha de um mesmo criador e de uma mesma missão. Todos diferentes na vocação mas todos unidos em Comboni levando o rosto e a palavra de Jesus Cristo aqui e mais além.

A Missão acontece quando e onde a deixamos acontecer

A Comunidade de Vida do Porto partiu em missão mais uma vez. De 9 a 10 de Novembro animaram missionariamente as paróquias de Castelões, Pousada de Saramagos e Vermoim.

Nesta nossa missão, fomos surpreendidos pelo espírito missionário e fraterno com que fomos acolhidos. De facto, no sábado, os LMC Sandra e Carlos animaram “moçambicanamente” os grupos de catequese do 7º ao 11º anos e a eucaristia – presidida pelo Padre Manuel Lopes (MCCJ) – teve a colaboração da Susana (LMC) que apresentou sucintamente a realidade da República Centro Africana. No final da eucaristia, a animação e a mensagem missionária continuou com a particular participação do LMC Franquelim.

Sempre em comunhão com esta paróquia, aceitamos o convite das catequistas, e do diácono David, e partilhamos o jantar com os jovens seguindo para uma vigília de oração missionária organizada por este mesmo grupo. Ali, tudo falava de missão. Da nossa parte, víamos sementes missionárias germinando e actuando no coração desta Paróquia. Deus seja louvado pelas maravilhas que realiza!

No domingo, seguimos para Pousada de Saramagos e, depois, para Vermoim. Nestas duas paróquias celebramos as eucaristias e podemos contar com a presença tanto do diácono David como do Pároco – o P. Carlos.

Prontos para regressar a casa, alguns de nós ainda seguiram para a Maia para mais uma reunião da equipa da Pastoral Vocacional Juvenil, onde encontramos, como habitualmente, toda a Família Comboniana representada e em comunhão de esforços para continuar a lançar sementes de missionariedade no coração de tantos jovens JIM espalhados pelo país.

Ecos do encontro: O Reino de Deus: mito ou realidade?

O Reino de Deus é uma realidade

sempre em construção em cada um de nós

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A Casa dos Missionários Combonianos do Coração de Jesus, em Lisboa, acolheu no passado fim de semana os leigos que iniciaram a sua formação, em setembro, durante as Jornadas Missionárias, em Fátima.

Foram dias intensos e de verdadeiro enriquecimento, graças aos formadores, a Irmã Missionária Comboniana Carmo Ribeiro e o LMC Pedro Moreira.

O tema escolhido para Reflexão: O Reino de Deus: mito ou realidade? Foi do agrado geral e deixou, seguramente, o doce sabor de que o Reino de Deus é uma realidade sempre em construção em cada um de nós, e, que apesar de ser Igreja, vai para além dela, onde, entre outras coisas, existem, o amor, o perdão, a alegria, a humildade, sementes do Verbo, por vezes bem minúsculas, mas que o Espírito semeia onde e quando quer.

O Reino de Deus é a meta final de todos os homens.

O Reino de Deus é o Próprio Jesus, logo, O Reino de Deus é Amor.

Obrigado a Todos/as pelo Acolhimento tão generoso, por tudo o que nos transmitiram e ensinaram e pelo bonito testemunho de Vida e de Amizade.

S. Daniel Comboni tinha razão quando disse. “Não temais, eu morro, mas a minha obra não morrerá.”

Por Rufina Garcia

LMC em discernimento: Tudo e todos para a Missão!

A comunidade de vida do Porto, dos LMC Portugal, iniciou no passado fim de semana o discernimento em relação ao tema da economia que foi lançado pelo Comité Central. Este é um tema que vai sendo, pouco a pouco, trabalhado ao nível das comunidades de vida e que esperamos concluir o mais breve possível a fim de dar resposta a esta urgência internacional que a todos toca e diz respeito.

MealheiroNa verdade, a criação de um fundo comum internacional (assunto que já vem sendo debatido há pelo menos 20 anos!) é neste momento uma necessidade à qual urge responder, não apenas para o bem do Movimento em si, mas, sobretudo, para o bem da Missão a que todos fomos chamados a participar.

Neste sentido, das nossas reflexões ao nível da comunidade do Porto, consideramos que os LMC em Portugal têm o dever de alimentar o seu fundo nacional, de sustentar os LMC que se encontram em missão além-fronteiras, de lhes pagar a segurança social, entre outras obrigações. No entanto, pensamos que é também nosso dever contribuir para a criação de um fundo internacional, uma vez que isto constituiu também um sinal do nosso sentido de pertença. Na verdade, este fundo também é nosso, visto que, é de todos e para todos. Queremos, assim, partilhar, dentro das nossas possibilidades, aquilo que temos para dar.

Em Portugal, este discernimento vai continuar até ao final do ano. De facto, além da nossa comunidade de vida, existem ainda outras duas (Viseu e Lisboa), que estão também a fazer este discernimento, para que no início do próximo ano possamos dar uma resposta ao Comité Central.

Se é verdade que a missão nos desafia, não é menos verdade que esta nos impele e exige gestos concretos de generosidade e comunhão de espírito, vocação e bens.

por Susana Vilas Boas