Leigos Missionários Combonianos

[Polónia] Envio de uma Leiga Missionária Comboniana

Monika

A missão não é ir de viagem, porque a missão não é fazer turismo pelo mundo, mas sim ser enviado numa missão” – sublinhou o monsenhor Victor Skworc, que enviou a Monika Krason, LMC da Polónia que irá trabalhar no Uganda. Monika irá para Gulu, onde trabalhará num orfanato dirigido pelos Missionários Combonianos. Durante dois anos, ela irá servir os mais pobres e abandonados, e dará testemunho do amor de Deus que não se esquece dos africanos.

O envio teve lugar no dia 12 de Janeiro na paróquia da sua família em Łaziska Górne. Realizou-se na igreja de Nossa Senhora Rainha do Santo Rosário, na presença de familiares, amigos, missionários combonianos, leigos missionários combonianos e de toda a restante comunidade paroquial. Foi uma cerimónia incomum, uma vez que a Monika é a primeira missionária da sua paróquia.

Na homilia, o arcebispo destacou o facto de sermos responsáveis pelo futuro do Evangelho e que o devemos partilhar com aqueles que ainda não o conhecem. Toda a humanidade está chamada a ser missionária. Não importa se é dentro do próprio país ou num país de missão longínquo, às vezes a milhares de quilómetros de distância. Monika decidiu partir para África. É um trabalho muito bonito, mas também muito difícil, pelo que é muito importante apoiá-la, especialmente na oração. O arcebispo assegurou à Monika que a igreja e a sua paróquia a apoiarão no seu compromisso como LMC tanto na oração como através de ajuda material.

Monika recebeu a cruz pelas mãos do arcebispo. Esta cruz guiá-la-á no seu trabalho missionário, a ajudará nos perigos e será o seu consolo nos tempos mais difíceis. Foi uma experiência fora do normal e muito bela para a Monika. Este é o verdadeiro começo da missão. Desejamos à Monika tudo de bom, que passe momentos belíssimos no Uganda e que tenha uma boa experiência de missão entre o povo Acholi. E, claro está, todos nós a teremos presente nas nossas orações.

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LMC Polónia

[Portugal] Há 16 anos a caminhar!

A 25 de janeiro de 1998, na casa dos Missionários Combonianos da Maia, iniciou-se a aventura do laicado missionário comboniano em Portugal. Muitos foram os que marcaram presença neste primeiro encontro e, quis Deus que, com o esforço de alguns, esta aventura continue vigorante até aos dias de hoje.
Atualmente, os LMC, dentro e fora de fronteiras, dão testemunho de Cristo a exemplo de S. Daniel Comboni. De facto, para nós «não há judeu nem grego, nem escravo nem homem livre, nem homem nem mulher, pois todos são um em Cristo Jesus» (Gal 3, 28), por isso, há que anunciar Cristo – Luz do mundo e Alegria da humanidade – a todos os homens. Para nós, este desafiante chamamento passa pelo anúncio direto, mas também pelo desenvolvimento e promoção humana.
16 anos depois, sentimo-nos parte da grande Família Comboniana e, em particular, da grande Família LMC espalhada pelo mundo. Hoje, queremos deixar um OBRIGADA a todos quantos “semearam e cuidaram” desta semente LMC e a todos que, connosco, continuam a viver esta aventura apaixonante que nos faz ousar ir mais longe pelos caminhos da missão.

por Susana Vilas Boas

LMC-Portugal: Caminhando fazendo da fé resposta ao Amor

 A Comunidade de Vida do Porto juntou-se no passado fim-de-semana para mais uma animação missionária. Desta vez, o encontro foi em Estarreja (na paróquia do nosso Franquelim) e começou com a oração, reflexão e partilha sobre a encíclica Lumen Fidei. Dela trouxemos o desafio de viver a fé como resposta ao Amor e não como simples resposta a verdades pré-estabelecidas. De facto, «a fé cristã é a fé no amor pleno» (LF 15) e, por isso, a fé é elemento de transformação do nosso coração e da nossa vida.

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Imbuídos deste sentimento e desta força transformadora do Amor de Deus em nós, partimos para o coração da paróquia onde encontramos os adolescentes da catequese, celebramos a eucaristia e reunimos com o grupo de jovens.

 Nestes encontros, partilhamos o nosso ser LMC no meio do mundo, o nosso testemunho missionário e desafiamos à colaboração e união de todos à causa missionária tanto a nível de uma reflexão vocacional, como a nível de uma caminhada juvenil que pudesse animar missionariamente esta paróquia. Assim, apresentamos aos jovens o nosso caminho LMC, o nosso movimento JIM e o nosso projeto ZO KWE ZO.DSC00659DSC00661DSC00679

 A resposta foi entusiasta e a colaboração com o projeto também não se fez esperar. A todos eles agradecemos o contributo e todo o acolhimento. Particularmente, deixamos o nosso obrigado aos Párocos por toda a presença e disponibilidade. Juntos caminhamos na alegria do anúncio do Evangelho!

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 No domingo, além da celebração das três eucaristias paroquiais e do encontro com os jovens da paróquia, houve ainda tempo para uma paragem na casa dos Missionários Combonianos da Maia para mais uma reunião da equipa da Pastoral Vocacional Juvenil. Aí, revimos a programação e pudemos avaliar o trabalho que tem vindo a ser realizado com os jovens JIM.

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O regresso a casa, já pela noite dentro, fazia ecoar, dentro de nós, a mensagem transformadora refletida na manhã de sábado: «o Amor é o Espírito Santo nos nossos corações» (Rm 5, 5).

[Espanha] Actualizando o Plano de Comboni

Encontro da Família Comboniana em Espanha

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Para comemorar o 150º Aniversário do Plano para a Regeneração de África, escrito por S. Daniel Comboni, a família comboniana em Espanha (Missionários Combonianos, Missionárias Combonianas, Missionárias Seculares Combonianas e Leigos Missionários Combonianos), reunir-se-á no fim-de-semana de 5 e 6 de Abril em Madrid.

Será um momento comum de reflexão, oração, convívio e trabalho em torno dos desafios e intuições de Comboni que surgem perante a realidade dos nossos dias.

Este encontro, em moldes de workshops, será animado pelo padre Joaquim Valente, responsável do Studium Combonianum.

Queremos reflectir sobre os desafios que nos apresenta a missão nos dias de hoje relendo o Plano de Comboni utilizando a chave família. Cada vocação específica contribui com nuances que enriquecem esta análise. Comboni já nos criou como Cenáculo de Apóstolos para África, onde religiosos, religiosas, sacerdotes e leigos trabalham juntos, criando uma sinergia que envolve toda a Igreja para lidar com o continente mais abandonado do mundo: África.

Actualmente, como família comboniana, estamos presentes em África, América, Ásia e Europa. Queremos, todos juntos, ser fiéis e actualizar esta chamada missionária que recebemos de Jesus sob o carisma de Comboni.

Na comunhão de uma mesma vocação missionária e comboniana, saudamos com carinho os membros da comissão: Pedro Andrés Miguel (MCCJ), Carmina Ballesteros (MC) e Alberto de la Portilla (LMC).

[Espanha] Somos uma grande família

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Durante os dias 6 a 8 de Dezembro, os LMC de Espanha reuniram-se em Madrid para celebrar o encontro anual de Dezembro. Foi uma alegria poder contar com a presença de quase todos. Sem dúvida, somos UMA GRANDE FAMÍLIA. Sem mais papeis, a não ser a Bíblia, e a vontade de nos deixarmos interpelar pelo que a palavra de Deus nos suscita e interpela para a nossa vida, desfrutamos destes dias de encontro, partilhamos desde o fundo do coração, podemos escutar todos os outros e deixamo-nos interpelar. Obrigado a todos por o terem tornado possível, pelas ilusões e sonhos partilhados e pela vontade de seguir a caminhar, e de continuar a apostar na missão.

Isidro Jiménez, coordenador LMC

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Querida família,

Quero dar graças a Deus pelos dias que podemos celebrar e partilhar juntos, como família. Foram uns dias bonitos e cheios de ENCONTROS E REENCONTROS, fruto do Espírito que continua a sonhar connosco, do trabalho silencioso e do bem-fazer. Nestes dias recordava, com muito carinho, aquela citação com que o nosso companheiro comunitário em Arequipa recebeu a nossa comunidade: “Jesus subiu a um monte e chamou a si aqueles que ele quis, os quais vieram para junto dele. Escolheu doze, designando-os apóstolos, para que estivessem com ele, os enviasse a pregar e tivessem autoridade para expulsar demónios. Estes são os doze que ele escolheu: Simão, a quem deu o nome de Pedro; Tiago, filho de Zebedeu, e João, seu irmão, aos quais deu o nome de Boanerges, que significa “filhos do trovão”; André; Filipe; Bartolomeu; Mateus; Tomé; Tiago, filho de Alfeu; Tadeu; Simão, o zelote; e Judas Iscariotes, que o traiu.” Mc 3, 13-19. Como se lembrou Jesus de chamar para trabalharem juntos, um pescador, um colector de impostos ou um zelote? Não teria sido mais fácil se todos tivessem a mesma profissão ou fossem todos da mesma zona? E mais uma vez dou graças a Deus, porque nos chama a todos e a cada um pelo seu nome e sonha connosco, individualmente, e também como comunidade, e daí surge sempre algo de novo, diferente e melhor. Um abraço de advento,

Carmen Martín. LMC

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Dou graças pelo “encontro”, palavra que tanto se repetiu na dinâmica dos grupos e que se referia às nossas expectativas para este tempo que passamos juntos. Pessoalmente, não era a minha palavra, porque procurava “abertura de coração”, uma vez que ainda me sentia no passo anterior, para que seja possível o “encontro”. Temos que agradecer ao Miguel, que nos acompanhou durante toda a sexta-feira e sábado, e nos ajudou a reencontrarmos a nossa fonte através da palavra de Deus, de uma maneira simples, abandonando o que está para trás e deixando-nos levar pelo que nos surgia no momento e expressando como isso nos fazia sentir.

Tivemos momentos para partilhar, para nos expressarmos, para nos conhecermos, para nos amarmos, para saber o que precisamos uns dos outros, para ser mais comunidade. E com que prazer se reza depois! Temos que agradecer à Tere, com quem pudemos falar e nos contou, em primeira mão, a realidade que se vive na Republica Centro-africana. Agradecer à Isabel e ao Gonçalo, este último ainda a recuperar do acidente que sofreu no Perú e ela a tentar fazer o trabalho dos dois. Agradecer também ao Xoancar, ainda que não tenhamos falado com ele. Obrigado à Carmen, José e ao pequeno Pablo, que cresceu muito no Perú, que nos falaram do fundo dos seus corações, partilhando connosco a sua vivência naquela terra, à qual estarão eternamente unidos. Obrigado à Carmen Aranda, que parte em nosso nome, não se sabe ainda para onde. E à Palmira, sua companheira de comunidade. E a todos os LMC de outros países que o Alberto sempre nos recorda, que são nossos, e nós deles também. Obrigado a todos aqueles que participaram, e àqueles que não estiveram presentes, que foram muito poucos, muita coragem. Um abraço.

Fátima Verdejo. LMC

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