Entre muita luta, manifestação e morte, nasce Jesus em Moçambique. O povo luta para sair da opressão. A dor de ver amigos sofrendo, chorando a perda de seus entes queridos também dói em mim como uma espada afiada. Enquanto uns choram, outros riem. Não é bom sentir essa dor, não é bom ver pessoas morrendo pela ambição de outros.
Ele é nossa esperança, o menino Deus que nasce, é a esperança de um povo cansado de sofrer, de ser oprimido.
Festejamos sim o natal, nos alegramos com a notícia da chegada do salvador. Mas não esqueçamos de nossa responsabilidade com aqueles que sofrem.
Esse é um natal diferente, com um sentimento estranho que mistura alegria da chegada com a dor de uma população marcada pelo sofrimento.
Moçambique. Há meu Moçambique, terra que aprendi amar, gente que me faz sentir moçambicana, como desejo que tudo isso termine e que a paz chegue.
Nasceu o Salvador, que ele venha salvar o povo Moçambicano e tantos outros que sofrem.
O dia começou com um delicioso pequeno-almoço, no qual degustamos as iguarias típicas de Portugal.
A abertura da assembleia foi conduzida por Alberto de La Portilla, na qual foram destacados pontos importantes como
É o momento para mostrar o bem ou o mal que fizemos para que a partir daí poder crescer, rever o caminho e desenvolver o crescimento dos grupos dos diferentes países.
O que foi desenvolvido durante 6 anos é trazido para a assembleia, a vida do LMC, os sonhos e planos futuros que queremos viver na comunidade.
Tudo o que for falado e discutido será reunido em um documento para compartilhar com os demais LMC de cada país e é de responsabilidade de cada um dos membros do LMC de cada país.
A assembleia procura acordos gerais para que cada país adapte eles à sua realidade; Não procuramos entrar em detalhes, mas sim procurar uma linha geral que nos ajude a crescer; Será procurado consenso para cada um destes aspectos.
Prosseguiu com uma reflexão feita pelo grupe do Quênia; começamos com uma dança e uma música suaíli que falava sobre como Deus é grande e que podemos encontrá-lo onde quisermos; aprendemos o seu significado e dançamos para nos aquecer. Em seguida, passamos a refletir sobre quatro questões que nortearam uma meditação de 30 minutos, reforçada por alguns textos bíblicos que nos fizeram buscar a presença de Deus e do Espírito Santo na assembleia.
Não caminhamos sozinhos. Como viajar juntos?
Um encontro transformador. Senhor, fale comigo.
Senhor; por que eu? por que aqui?
Santos e capazes. O que posso oferecer?
A próxima atividade foi a apresentação dos países, depois começamos com o relatório de cada um dos países. Nesta apresentação foi mostrado o vídeo ou material de apoio que cada um trouxe. Essas apresentações foram desenvolvidas a partir dos temas que nos enviaram. Preparar o relatório por país. Foram destacadas as seguintes anotações que correspondem a todas as comunidades.
A responsabilidade das pessoas que fazem parte dos LMC deve ser a dos próprios LMC; então devemos ter autonomia dessas decisões com responsabilidade. Contudo, deve-se notar que o último responsável pelas pessoas que compõem a LMC é o provincial de cada província.
No Egito têm três momentos de votos ou compromissos, depois de terminar o primeiro ano com compromisso de serviço, depois de terminar o segundo ano de formação outro voto e depois de terminar o terceiro ano de formação outros votos que levam ao crescimento do compromisso com o carisma Comboniano.
A situação da RCA é uma realidade desfavorável de uma comunidade; Vale ressaltar que essas situações devem sempre ser demonstradas para saber que tipo de comunidade um missionário enfrenta ao se candidatar a este tipo de lugar missionário.
Em alguns lugares como o Congo e outros, apesar de ter um grande número de pessoas que compõem os grupos LMC, deve-se ter em conta que o objetivo do LMC deve ser assumir o compromisso de deixar o seu país para prestar os seus serviços num lugar diferente do seu.
O dia encerrou com a exposição por país da sua cultura, dos seus produtos típicos e das suas particularidades enriquecidas pelas suas gentes e pelo seu carisma; Ficam registros fotográficos da atividade e dos estandes expostos.
Pelos Leigos Missionários Combonianos, que neste mês celebram a sua Assembleia Intercontinental: para que o Espírito Santo os acompanhe, os ilumine na tomada de decisões para o bem da missão e os mantenha fiéis à sua vocação. Oremos.
Como Conselho Geral, estamos a acompanhar com muita apreensão as notícias e as imagens de violência e de destruição de bens públicos e privados, que nos chegam de Moçambique, como reacção à manipulação e à falta de transparência no anúncio dos resultados das Eleições gerais – presidenciais, legislativas e assembleias e governadores provinciais – do passado dia 9 de Outubro.
As manifestações populares, que se pretendiam pacíficas, acabaram por ser marcadas por actos de violência e de forte repressão policial, sobretudo nas grandes cidades, que já causaram mais de duas dezenas de mortos e centenas de feridos. É esta violência, que só gera ódio e morte, angústia e medo, que nos motivou a expressar, em nome do Instituto, a nossa proximidade a cada um de vós e a todo o Povo moçambicano.
Sabemos que todo o País está a atravessar um momento difícil e que, como sempre, quem acaba por sofrer as consequências nefastas dos conflitos violentos são as pessoas mais pobres e indefesas.
Diante do crescente agravamento da situação, apelamos a todos os confrades para que se mantenham atentos e informados sobre os acontecimentos e manifestem a sua solidariedade com quem procura a verdade e a justiça, unidos à Igreja local. Sem dúvida que a resiliência pode e deve ajudar-nos a superar estas adversidades e a encontrar as vias pacíficas capazes de darem sentido e esperança ao Povo e ao País.
A nossa presença comboniana em Moçambique, ao longo dos já cerca de 77 anos, sempre se distinguiu pela capacidade pragmática de, à luz da Palavra de Deus e do testemunho de São Daniel Comboni, saber assumir um estilo de missão comprometido e inserido na realidade do povo, e de fazer causa comum com as alegrias e as dores daqueles que nos foram confiados.
Encorajamos-vos, portanto, a continuar solidários com o povo que vos rodeia, transmitindo-lhe a esperança que brota do Evangelho. Hoje, mais do que nunca, estamos chamados a anunciar a Boa Nova da paz como o único caminho para construir uma sociedade baseada no respeito pela dignidade humana e na atenção aos mais desfavorecidos.
Damos graças a Deus pelo vosso testemunho de dedicação às pessoas com quem partilhais a missão e sentimo-nos solidários, também nós, com todos os moçambicanos e moçambicanas que tanto anseiam por um futuro melhor e, hoje em particular, pela paz.
Esperamos ainda que a profunda tradição cristã e os valores ancestrais do povo sejam o pilar a partir do qual se construa uma reflexão serena e justa para ajudar a ultrapassar a actual polarização de forças entre o Governo e a sociedade civil.
Rezamos pelo fim imediato da violência em Moçambique e pedimos a intercessão de São Daniel Comboni para que vos ajude a viver este momento doloroso com fé e esperança.
Que Deus vos abençoe, vos proteja e vos dê força e sabedoria para saberdes enfrentar estes tempos difíceis.
Manter-nos-emos unidos e solidários, rezando juntos pela paz.
Para que a Família Comboniana, enraizada na esperança e na alegria, acompanhe os jovens que se preparam para viver a 39ª Jornada Mundial da Juventude, apoiando a sua busca de felicidade e plenitude, ajudando-os a tornar-se protagonistas de uma nova humanidade. Oremos.
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