Leigos Missionários Combonianos

Compromisso Missionário de Mónica Denisse Cervantes Suárez

Monica
Monica

“Eu rezei por esta menina e Yavhé me concedeu o que eu pedi, agora eu a mando para Yavhé pelo resto de seus dias, ela será doada para Yavhé. Assim ficou ao serviço de Yavhe ”. Sam 1, 27-28

Escolhi essa citação bíblica porque minha mãe sempre pedia a Deus que eu o conhecesse e me apaixonasse por suas coisas antes de ir para a universidade; Por isso ela pediu tanto para que ela tivesse concedido, ela foi escutada para que eu não me perdesse e para que eu permanecesse sempre firme nos valores que ela me ensinou.

Hoje agradeço a Deus por me permitir estar mais perto Dele, agradeço pela minha família que sempre me apoiou em meus projetos, agradeço a Ele pelos amigos que me aproximam de Cristo e por todas as pessoas que me apoiaram nisso caminho, de alguma forma especialmente com a oração, graças aos Missionários Combonianos e aos Leigos Missionários Combonianos que se tornaram uma verdadeira família para mim; Eu compartilhei muitas experiências lindas com eles no curto prazo desta jornada missionária, e …

Monica y familia

“HOJE DIANTE DE DEUS APRESENTO ESTA CARTA DE COMPROMISSO NA QUAL EXPRESSO MEU DESEJO DE CONTINUAR A FORMAÇÃO COM O GRUPO LMC MESMO QUANDO CONTINUAR ESCLARECENDO MINHA VOCAÇÃO, ME SINTO PROFUNDAMENTE ATRAÍDO PARA SEGUIR CRISTO NO CARISMO DE SÃO DANIEL. ”Lendo um dos escritos de Comboni que dizia:“ O SENHOR DEU-LHE MUITO, MAS TAMBÉM SABIA QUE FAZER BOM USO DELE ”. Refleti que Deus também tem colocado em minhas qualidades e talentos que posso colocar a serviço dos outros e assim “SEJA UM INSTRUMENTO DELE E REFLETE-O COM O MEU AGIR”.

Monica

LMC México

No deserto com Comboni: desafios e alegrias da missão na pandemia.

Casa Comboni
Casa Comboni

Os desafios de hoje lembram-me os desafios de Comboni. Não que sejam iguais. É claro que no tempo de Comboni era bem mais desafiador. A travessia no deserto, as várias malárias, febres, o braço quebrado, que para colocar no lugar teve que ser quebrado novamente (me arrepia em imaginar), etc.

Vivemos também um tempo de deserto. A expectativa da viagem a África, o envio dos documentos, a pandemia, a espera da vacina, o pedido da renovação dos documentos e novamente a espera. Tudo por uma causa maior que é Jesus.

Mas durante tudo isso, não posso reclamar. Fui acolhida com muito amor e o trabalho está produzindo frutos.

Depois de uma parada pela vida: porque o vírus não brinca e prezamos o bem estar e a vida de nossa gente, o povo de Deus. Estamos aos poucos e seguindo todas as orientações da OMS retomando alguns trabalhos pastorais.

Reiniciamos o coral adulto e infantil, mas com apenas dois membros de cada vez. (fotos dos ensaios).

A catequese está sendo online para preservar a saúde das crianças. A participação é muito boa, mesmo com algumas dificuldades como a falta de internet em algumas famílias, algumas crianças usam o aparelho dos pais e os mesmos trabalham, ficam o dia inteiro fora. Para essas crianças não se prejudicarem, adotamos a visita sem entrar nas casas e sem eles saírem. É uma catequese a porta de casa, mas na rua, sem contato físico, sem proximidade.

Grupo de catequista da comunidade Nossa Senhora Aparecida (bairro Ipê Amarelo).

Retomamos a formação litúrgica com a equipe da comunidade, como são poucas pessoas fazemos presencial sem esquecer os cuidados.

Fizemos parte do tríduo do mártir pe. Ezequiel Ramín, juntamente com a paróquia e o grupo paroquial de espiritualidade comboniana.

Temos feito e participado de algumas lives.

Para os próximos dias temos a semana nacional da família na paróquia, o encontro de catequese com a turma do crisma, além dos trabalhos já existentes.

Alguns dias atrás descobri um talento escondido (risos), descobri-me pintora de parede. Junto com a família Camey, da Guatemala, pintamos a fachada da casa comboniana. Modéstia à parte, ficou lindo!

Casa Comboni
Casa Comboni

No social estamos junto cadastrando e distribuindo cestas básicas. Uma parceria com a cúria diocesana. Essas cestas vêm da multa que a mineradora Vale paga referente ao desastre de Brumadinho.

reparto

E assim vamos seguindo a missão do jeito que o Senhor nos apresenta.

É gratificante e posso dizer com certeza que vou sentir falta do Ipê Amarelo, das pessoas, em especial das crianças.

Maria Regimar, LMC na casa de missão Santa Teresinha, no Ipê Amarelo, em Contagem/MG. Brasil.

Um lugar chamado missão

Este é o “episódio zero” do #PodcastMissionário da série de textos do livro “Um lugar chamado missão”, crônicas de viagem do pe. Fernando Domingues, missionário comboniano, publicado pela Editora Além-mar (Portugal).

Hoje publicamos o #Prefácio que abre o livro, escrito pelo ir. Bernardino Frutuoso, diretor da revista Além-mar, que nos traz uma breve e profunda reflexão sobre a natureza missionária da Igreja, e como o Papa Francisco destaca isso na exortação apostólica “A alegria do Evangelho”!

De hoje em diante, a cada segunda-feira, durante os meses de Agosto a Outubro, publicaremos um dos textos da partilha missionária deste livro.

Não perca o próximo! Inscreva-se no canal e ative as notificações para ser avisad@ destes e outros vídeos. Comente e compartilhe, para chegar a outras pessoas interessadas pela missão!

Leigos e leigas missionários combonianos do Brasil