Leigos Missionários Combonianos

Partilha missionária do primeiro mês na República Centro-africana

Cristina RCA

Eu sou Cristina Paulek e pertenço à Associação Leigas e Leigos Missionários Combonianos do Brasil desde 1998. Nesta caminhada missionária quero destacar a importância da IGREJA LOCAL: “Corações ardentes, pés a caminho!”

Eu nasci em Curitiba/PR e cresci na Paróquia Santa Amélia onde estão presentes os MCCJ e foi ali que dei os primeiros passos na Igreja e na vivência do espírito missionário. Foi na paróquia que recebemos uma formação sólida para sermos leigas e leigos protagonistas da História, no espírito do Concílio Vaticano II e na vivência das pequenas comunidades eclesiais de base. Foi nesta realidade que atuei pastoralmente na paróquia e na Arquidiocese de Curitiba, na Pastoral Carcerária, na Animação Missionaria no COMIDI, no CEBI entre outros.

E principalmente foi na comunidade que descobri que a Igreja é por sua natureza missionária, que todo batizado é missionário. Este não é um privilégio de alguns que se deslocam para um pouco mais longe, todos nós somos missionários.

O lema do Congresso Nacional Missionário deste ano, inspirado na vivência dos Discípulos de Emaús nos ajuda muito, pois é na comunidade, no partilhar do pão e da vida que descobrimos que Jesus caminha conosco. Quando fazemos a experiencia de um coração ardente nos colocamos a caminho.

Missa de Envio na Comunidade Santa Amélia com os pais e o pároco pe Walter.

Cristina Paulek, LMC

Semeando no Continente Africano.

Tito Mozambique

Saudações.

Saudações. Olá! Sou Tito, Leigo Missionário Comboniano do Brasil, em missão em Carapira, Norte de Moçambique.

Aqui trabalho no Instituto técnico industrial de Carapira (ITIC), onde sou responsável pela produção agrícola, produzindo horti-frutos para que os alunos tenham uma alimentação mais saudável.

Trabalho também na Paróquia nas diversas pastorais e ministérios.

Nas horas de folga, quando estou em casa, cultivo uma pequena horta para contribuir também na nossa alimentação.

Como podem ver, aqui na missão eu vivo semeando e colhendo bons frutos.

Mas Deus nos chama também, através do nosso Batismo, para sermos semeadores da sua palavra do Evangelho.

Como missionários, devemos semear o Amor a paz, a justiça, a partilha, a Fraternidade e a Esperança, etc.

Por onde passo, sempre procuro semear, semear, semear. Um dia essas sementes vão germinar e produzir bons frutos.

Seja você também um semeador, mas semeie pensando também no próximo.

Tito, Leigo Missionário Comboniano.

Be Afrique = Coração de África

Élia Gomes

“Onde um dia deixei o coração”

Élia Gomes

Depois de sete anos em Portugal, em que cinco foram a apoiar a família e a colaborar em lares de idosos (nas Irmãs Missionárias da Caridade em Faro e no Centro Paroquial de Paderne) e mais dois anos em missão na paróquia de Camarate, vou partir, de regresso à RCA, onde já estive durante cinco anos.

Este regresso não vai ser fácil, mas sei que este é o caminho que Deus tem para mim.

A República Centro Africana (RCA) é o lugar onde sinto que fui chamada a servir a Deus e ao próximo com alegria, na esperança de levar a mensagem do Evangelho e ajudar a construir um mundo melhor e mais justo, junto dos mais pobres e abandonados segundo o estilo missionário de Comboni.

Vou enfrentar novos desafios e dificuldades, mas parto confiante que, com a ajuda de Deus e a proteção de Nossa Senhora da Esperança, serei capaz de superá-los.

Agradeço à minha família e amigos por me apoiarem nesta decisão.

Agradeço à minha paróquia de Paderne e ao Centro Paroquial por me receberem sempre com carinho apesar das longas ausências.

Agradeço à minha comunidade de Fetais e a todos aqueles que me ajudaram durante o tempo da missão em Camarate.

Por fim, agradeço ao Movimento LMC e à Família Comboniana por me transmitirem a essência que me inspira a partir.

“Se mil vidas tivesse, mil vidas daria pela África”

Elia LMC

Élia Gomes LMC – Portugal

Oração da Família Comboniana Setembro 2023

Comboni y Jesus
Comboni y Jesus

Para que na nossa prática pastoral nos tornemos sempre mais conscientes das situações de exploração sexual e do propagar-se do fenómeno do tráfico das mulheres e das crianças, dando atenção e apoio a quantos trabalham para eliminar estas situações de sofrimento e de injustiça. Oremos.