Na noite da última sexta-feira, 26 de setembro, a Casa Familiar Rural de Açailândia (CFR), realizou a 13ª edição de sua tradicional Noite da Filosofia Camponesa. Festa anual que tem como objetivo exaltar os saberes e consciência do povo camponês.
O evento, organizado pela coordenação pedagógica, direção e corpo discente da escola, trouxe como tema deste ano “CFR, 20 Anos Plantando Conhecimento e Colhendo Saberes: educação do campo, juventude e agricultura familiar”. A noite foi repleta de momentos memoráveis, como a mística inicial, a leitura do discurso do Missionário Comboniano do Congo, padre Joseph Mumbere, a apresentação artística da turma do primeiro ano e a entrega do grau de técnico agropecuário aos concluintes, seguida de uma apoteótica chuva de fogos regada a lágrimas e abraços.
As Casas Familiares Rurais, modelo que nasceu na França, trazido ao Brasil no final da década de 60, são estruturadas na pedagogia da alternância, na formação geral e técnica e na sucessão familiar. A CFR de Açailândia foi fundada por leigos missionários combonianos em 2001, acolhendo as primeiras turmas de jovens do campo em 2005. E mesmo passando por diversos desafios, já formou mais de 200 alunos, filhos da classe camponesa dos mais diversos municípios da região.
Ao longo da história, muitas atividades humanas contribuíram para a destruição da criação.
Hoje, mais que nunca, algumas dessas atividades assumem a forma de uma guerra contra a criação. Alguns têm mais responsabilidade por está crise.
No entanto, há esperança para uma terra pacífica, Isaías 32,14-18 prevê uma criação pacífica onde o povo de Deus viverá somente quando a justiça for alcançada.
Esperança é ser capaz de ver que há luz, apesar de toda a escuridão, disse o arcebispo Desmond Tutu.
Não podemos nem devemos combater as alterações climáticas sem trabalhar em estreita colaboração uns com os outros.
O Círculo Laudato Si, da Arquidiocese de Nampula – Moçambique, em união com diversas igrejas cristãs, realizou no último domingo 21 de setembro o culto ecumênico de oração pela criação com o tema “Paz pela Criação” e o símbolo “Jardim da Paz”, inspirado em Isaías 32,18, como parte do tempo da criação. Um tempo de oração e ação pela nossa casa comum, que ocorre todos os anos de 1° de setembro a 4 de outubro.
O culto foi celebrado pela Igreja Católica, 9 Igrejas Evangélicas e o movimento Laudato Si, com um número de aproximadamente 500 pessoas.
Foi uma tarde de louvor, agradecimento e pedido de perdão a Deus.
Reconhecemos o apelo urgente à ação, e reconhecemos que só podemos responder com base na fé. O tempo da criação é uma fonte de força e união (Dra. Anne Burghardt, secretária geral da Federação Luterana Mundial).
Todos somos convidados a cuidar do lugar que Deus nos deu para vivermos.
E já está marcado o próximo encontro inter-religioso em Nampula, para o dia 04/10.
O convite recebido em uma das primeiras casas visitadas foi para “deixar a pressa no balaio”! De maneira carinhosa, foi um alerta para que nos abríssemos a percepção de que a vida pode ter outro ritmo e pudéssemos aproveitar de maneira profunda a graça vivenciada nestes dias em Capela Nova/MG de maneira contemplativa e transformadora junto a este povo.
Com muita animação uma equipe formada por membros da Família Comboniana, de diversos lugares do Brasil e do mundo, se reuniu entre os dias 02 a 10 de agosto na Paróquia Nossa Senhora das Dores para participar da ordenação presbiteral do Missionário Comboniano Alex Nunes, realizada no dia 09 de agosto. Foi uma alegria vivenciar junto a ele e seus familiares e amigos este Sim generoso.
O motivo desta semana missionária foi visitar as famílias, agradecer a vocação religiosa e missionária do Alex que nasceu e cresceu na região e animar a Igreja local em vistas da Missão. Foram dias intensos de visitas às 23 comunidades da paróquia indo ao encontro dos doentes, dos idosos, dos jovens e de todo o Povo de Deus que se reunia todos os dias após as visitas para a celebração da missa nas comunidades.
Capela Nova localiza-se no estado de Minas Gerais e nos encantou com suas paisagens; nos surpreendeu com sua religiosidade; nos cativou com seu povo acolhedor, de coração e portas abertas. Foram vários os cafezinhos, as conversas boas, os causos e as amizades que permanecerão.
A presença da Família Comboniana nestes dias festivos deixou marcas na cidade com toda certeza. Mas encontramos uma comunidade paroquial que cultiva a atitude da casa aberta, do acolhimento, da comunhão, sinais de uma igreja missionária.
São muitos os exemplos bíblicos onde aparecem este convite a sair: foi assim com Abraão, com o profeta Jeremias e este convite continua atual. A região de Capela Nova é um lugar fecundo de vocações e o Alex é o primeiro padre missionário comboniano dedicado à missão além-fronteiras da sua paróquia. Seu testemunho reaviva este chamado de uma igreja em saída.
Foram muitas as manifestações de carinho, de partilha, de acolhimento, de realidades desafiadoras, e a alegria de ouvir uma pessoa dizer: “que esta semana ajudou a perceber que precisamos ir mais ao encontro dos outros que estão ao redor, às vezes precisando de uma visita, de um abraço amigo!”
É surpreendente, mas a dinâmica missionária subverte a lógica, nós saímos fortalecidos, acarinhados e renovados na esperança. Que São Daniel Comboni continue a nos inspirar, que percamos o medo de sair cada vez mais e além das nossas fronteiras, pois o perigo é nos encerrarmos em nossas estruturas que nos dão uma falsa proteção, nas atividades que nos confortam, enquanto ao redor há uma multidão faminta.
Que o exemplo de Alex, que recebeu o batismo nesta paróquia e vai exercer a sua missionariedade em outras terras, ajude a cada um de nós a sermos missionários da esperança entre os povos, aqui e além-fronteiras.
Na sociedade atual, sempre em mudança, peçamos ao Senhor a capacidade de escutar as necessidades de toda a humanidade e de toda a criação, fazendo gestos de benevolência, de respeito e de cuidado pela “casa comum”. Oremos.
No domingo 20 de julho, a Comunidade Padre Ezequiel Ramin celebrou um marco histórico e simbólico: os 40 anos do martírio deste missionário comboniano e também os 40 anos de existência da própria comunidade que leva seu nome, no município de Mirante da Serra (RO). O evento reuniu cerca de 300 pessoas, com representantes das comunidades vizinhas e do Assentamento Pe. Ezequiel, que também celebra 25 anos de sua fundação.
A celebração integrou a programação da 10ª Romaria do Padre Ezequiel Ramin, realizada em Cacoal/RO e Rondolândia/MT, no final de semana seguinte, nos dias 26 e 27 de julho.
Um dos momentos mais comoventes da celebração foi a presença e o depoimento de Fabiano Ramin, irmão mais novo de Padre Ezequiel, que veio da Itália especialmente para participar da programação. Em sua fala, marcada por emoção contida e gratidão profunda, Fabiano destacou a força da memória que permanece viva entre o povo que Ezequiel escolheu servir com sua vida.
“Eu tenho ganas de chorar, mas não vou chorar. Os idosos têm ganas de chorar quando estão muito emocionados. Então, estou nessa situação. Sou o caçula da família Ramin e estou muito agradecido com vocês por esta festa, por esta ocasião em que se recorda não apenas o assassinato de Padre Ezequiel, mas também o nascimento da comunidade, o batismo de um povo que segue lutando.”
Ele reforçou que a celebração não é apenas uma recordação do passado, mas um ato de esperança e continuidade: (…) “A missão do cristão, como Ezequiel escrevia, é anúncio e denúncia. Denunciar a injustiça faz parte da fé. E vocês continuam essa missão.”
A presença dos missionários combonianos em Mirante da Serra ao longo da Semana Missionária reafirmou a continuidade do carisma e da missão de Padre Ezequiel Ramin, que também era comboniano. Participaram de atividades pastorais, visitas domiciliares e momentos de escuta e oração junto às famílias da Paróquia Nossa Senhora dos Migrantes, Diocese de Ji-Paraná.
A presença missionária reforça a dimensão internacional e libertadora da Igreja em terras amazônicas — uma Igreja que caminha com o povo, escutando suas dores e esperanças. Ao visitarem as casas, os combonianos fortaleceram os vínculos comunitários e também reavivaram o espírito missionário de Ezequiel: uma fé que denuncia a injustiça e anuncia a esperança.
A celebração seguiu com almoço comunitário, escuta de moradores, apresentação do Palhaço Liro e encerramento com bingo comunitário.
Um dos momentos mais simbólicos foi a encenação mística feita por jovens da comunidade, que retratou a luta pela terra e denunciou as estruturas que levaram ao martírio de Padre Ezequiel: “Ele foi assassinado porque defendeu os sem-terra, os posseiros, os indígenas. Porque acreditava numa sociedade justa.”
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