A comunidade de vida do Porto, dos LMC Portugal, iniciou no passado fim de semana o discernimento em relação ao tema da economia que foi lançado pelo Comité Central. Este é um tema que vai sendo, pouco a pouco, trabalhado ao nível das comunidades de vida e que esperamos concluir o mais breve possível a fim de dar resposta a esta urgência internacional que a todos toca e diz respeito.
Na verdade, a criação de um fundo comum internacional (assunto que já vem sendo debatido há pelo menos 20 anos!) é neste momento uma necessidade à qual urge responder, não apenas para o bem do Movimento em si, mas, sobretudo, para o bem da Missão a que todos fomos chamados a participar.
Neste sentido, das nossas reflexões ao nível da comunidade do Porto, consideramos que os LMC em Portugal têm o dever de alimentar o seu fundo nacional, de sustentar os LMC que se encontram em missão além-fronteiras, de lhes pagar a segurança social, entre outras obrigações. No entanto, pensamos que é também nosso dever contribuir para a criação de um fundo internacional, uma vez que isto constituiu também um sinal do nosso sentido de pertença. Na verdade, este fundo também é nosso, visto que, é de todos e para todos. Queremos, assim, partilhar, dentro das nossas possibilidades, aquilo que temos para dar.
Em Portugal, este discernimento vai continuar até ao final do ano. De facto, além da nossa comunidade de vida, existem ainda outras duas (Viseu e Lisboa), que estão também a fazer este discernimento, para que no início do próximo ano possamos dar uma resposta ao Comité Central.
Se é verdade que a missão nos desafia, não é menos verdade que esta nos impele e exige gestos concretos de generosidade e comunhão de espírito, vocação e bens.
por Susana Vilas Boas