Leigos Missionários Combonianos

GEC EM AÇÃO: ‘corações ardentes, pés a caminho’

GEC 2023
GEC 2023

Balsas, no Maranhão, sediou o 2º Encontro Regional dos Grupos de Espiritualidade Comboniana, também conhecidos como GECs. Participaram desse encontro representantes dos GECs de Piquiá, Timon, São Luís e de Balsas. Esteve presente também o padre Raimundo Rocha, provincial dos Missionários Combonianos do Brasil. O encontro aconteceu no Centro de Formação Nossa senhora de Guadalupe, nos dias 16 e 17 de setembro.

Os Grupos de Espiritualidade Comboniana, ou GECs, são grupos de leigos e leigas identificados com o Carisma e Espiritualidade de São Daniel Comboni e que, inspirados por esse mesmo carisma, procuram realizar atividades pastoral, social, de animação missionária e apoio à missão comboniana.

Os dois dias de encontro em Balsas proporcionaram aos GECs momentos de espiritualidade e formação missionária, convivência e renovação do seu compromisso missionário. Além disso, os participantes desse encontro se juntaram às paróquias de Balsas para celebrarem o tríduo em memória de Dom Franco Masserdotti, bispo de Balsas, falecido há 17 anos.

Atualmente existem 14 Grupos de Espiritualidade Comboniana espalhados pelo Brasil. No Maranhão os GECs estão presentes em Balsas, Pastos Bons, Timon, São Luís e Piquiá. Cada grupo se reúne regularmente em seu território e juntos promovem um encontro regional a cada dois anos. Desta vez se encontraram em Balsas. O próximo encontro será em julho de 2025, em Piquiá, município de Açailândia.

Contamos com as orações de todos e todas, com a intercessão de São Daniel Comboni.

Pe. Raimundo Rocha, provincial mccj Brasil e equipe do encontro regional

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O que é o GECs Brasil? 👇👇

GECs BRASIL é uma rede de Grupos de Espiritualidade Comboniana espalhados pelo País. Os Grupos de Espiritualidade Comboniana, ou GECs, são grupos de leigos e leigas identificados com o Carisma e Espiritualidade de São Daniel Comboni e a missão da Família Comboniana no Brasil e no mundo. Inspirados pelo carisma comboniano, os GECs procuram realizar atividades de pastoral social, de animação missionária e de apoio à missão comboniana.

Raimundo Rocha – Missionário Comboniano ✍

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Família Comboniana se reúne em assembleia para planejar a animação missionária

Familia Comboniana Brasil

De 07 a 09 de setembro a família comboniana no Brasil esteve reunida na casa provincial dos missionários combonianos, em São Paulo, em assembleia de Animação Missionária e Promoção Vocacional, contando com a presença das irmãs, irmãos, padres, leigos missionários combonianos e representantes dos grupos de espiritualidade comboniana (GECs).

Este encontro propõe a partilha do trabalho que vem sendo desenvolvido por cada presença missionária e a revisão do Plano de Animação e Acompanhamento Vocacional da Família Comboniana elaborado em 2017, como forma de rearticular a ação conjunta nesse contexto pós-pandemia.

O encontro contou com um momento formativo assessorado por Dom Juarez Albino Destro, bispo auxiliar da Arquidiocese de Porto Alegre, partilhando sobre a Animação Vocacional no contexto de hoje, o mapa de vocações e onde focar as energias e ações.

A partir das luzes e inspirações da formação, fizemos a releitura e revisão do nosso plano, seguido do planejamento de atividades até 2024.

Foi um momento importante de construção e reflexão como família comboniana, pedindo a inspiração do Espírito da missão e a intercessão de Comboni, suscitando novas vocações para a Igreja.

Contamos com as orações de todos e todas pelas vocações missionárias.

Flavio, LMC

Vivência Missionária na RCA

LMC RCA

Alarga o espaço da tua tenda, estende as cordas, reforça as estacas.” Is 52,2

Completo meu primeiro mês na República Centroafricana (RCA) que se localiza no coração da África! Por isso, só posso partilhar minhas primeiras impressões!

Estou na capital Bangui, para aprofundar o francês e aprender o Sango, pois estas são as línguas oficiais do país. O país inteiro tem aproximadamente 6 milhões de habitantes! Enfrenta graves problemas econômicos, na área da educação, saúde e principalmente falta trabalho e perspectiva para os jovens. É um período de reconstrução e a paz ainda é muito frágil por aqui.

Nos primeiros dias tive a oportunidade de viajar a Mongoumba, onde está localizada a Comunidade Internacional LMC. Fica a 160 km de distância da capital e percorremos este trecho em cerca de 6 horas devido à chuva e as condições da estrada.

Vista da Casa LMC em Mongoumba – RCA

Foi um grande presente poder participar da ordenação diaconal de Esdras, que fez seus votos perpétuos na Congregação dos Missionários Combonianos e foi ordenado diácono. Uma missa muito linda, alegre e com um ofertório que jamais vou esquecer. Quando a comunidade entrou dançando e oferecendo presentes para o diácono recém ordenado, de tudo, de um cabrito a um punhado de amendoim ou algumas bananas, foi muito significativo. Acho que foi minha primeira missa de 4 horas e tanto e eu nem percebi o tempo passar.

Ainda não temos definida nossa atuação pois a comunidade acaba de se encontrar com a chegada da Elia. A atuação dos LMC tem sido na saúde pois temos a responsabilidade do Centro Da ti Ndoye – Casa do Amor, que é um pequeno centro de reabilitação e um dispensário; na área da educação com o acompanhamento a coordenação das escolas paroquial, na pastoral e apoio ao Povo Aká.

Centro de Reabilitação e atendimento ao Povo Aka

Cristina Sousa – LMC portuguesa com as crianças Aká em Mongoumba/RCA

Estando em Bangui destaco duas vivencias importantes entre muitas:

– A visita a paróquia comboniana de N. Sra de Fátima, localizada numa região bastante conflitiva. E onde no período ainda intenso da guerra, muitas pessoas estavam refugiadas e alguns morreram num confronto, inclusive um padre diocesano. As pessoas sofreram muito e as consequências ainda estão presentes. Hoje se tem um Centro de Formação em Memória dos Mártires e acontecem muitas formações no sentido da tolerância religiosa, da comunicação não violenta, no acompanhamento a pessoas com traumas da guerra, … Na Capela da Casa Comboni se guarda um cálice que estava na sacristia de Fátima e que foi atingido por uma bala.

Outro destaque é o testemunho de vida e doação de pe Gianantonio Berti, italiano que chegou aqui em 1967. Um presente de Deus foi conviver estes dias com padre Berti – MCCJ de 86 anos de idade e 46 anos de presença na República Centro-africana. Uma pessoa muito generosa, que as pessoas têm muito carinho e respeito. Ele se comunica muito bem com o povo, um profundo conhecedor da língua e muito próximo das pessoas da região.

Cristina e pe Berti que viajou para Itália,

Não tem sido fácil, nesta altura da vida, aprender outra língua, no caso duas outras línguas e o mais importante seria aprender a terceira que é o Aka. Mas me inspiro muito na Cristina Souza – LMC que está aqui e ela consegue se conectar com as pessoas. Estou me esforçando para avançar na comunicação e estar junto a este povo que é muito acolhedor. Apesar das dificuldades, eu estou muito feliz por estar aqui.

Que no nosso caminho tenhamos a graça dos discípulos de Emaús de nos encontrar com o Ressuscitado no partilhar da vida e do pão! Corações ardentes e pés a caminho! Unidos em oração!

Comunidade LMC com Monsenhor Jesus – Bispo de M’Baiki – Diocese onde estamos presentes.

Cristina Paulek, LMC

Partilha missionária do primeiro mês na República Centro-africana

Cristina RCA

Eu sou Cristina Paulek e pertenço à Associação Leigas e Leigos Missionários Combonianos do Brasil desde 1998. Nesta caminhada missionária quero destacar a importância da IGREJA LOCAL: “Corações ardentes, pés a caminho!”

Eu nasci em Curitiba/PR e cresci na Paróquia Santa Amélia onde estão presentes os MCCJ e foi ali que dei os primeiros passos na Igreja e na vivência do espírito missionário. Foi na paróquia que recebemos uma formação sólida para sermos leigas e leigos protagonistas da História, no espírito do Concílio Vaticano II e na vivência das pequenas comunidades eclesiais de base. Foi nesta realidade que atuei pastoralmente na paróquia e na Arquidiocese de Curitiba, na Pastoral Carcerária, na Animação Missionaria no COMIDI, no CEBI entre outros.

E principalmente foi na comunidade que descobri que a Igreja é por sua natureza missionária, que todo batizado é missionário. Este não é um privilégio de alguns que se deslocam para um pouco mais longe, todos nós somos missionários.

O lema do Congresso Nacional Missionário deste ano, inspirado na vivência dos Discípulos de Emaús nos ajuda muito, pois é na comunidade, no partilhar do pão e da vida que descobrimos que Jesus caminha conosco. Quando fazemos a experiencia de um coração ardente nos colocamos a caminho.

Missa de Envio na Comunidade Santa Amélia com os pais e o pároco pe Walter.

Cristina Paulek, LMC

Semeando no Continente Africano.

Tito Mozambique

Saudações.

Saudações. Olá! Sou Tito, Leigo Missionário Comboniano do Brasil, em missão em Carapira, Norte de Moçambique.

Aqui trabalho no Instituto técnico industrial de Carapira (ITIC), onde sou responsável pela produção agrícola, produzindo horti-frutos para que os alunos tenham uma alimentação mais saudável.

Trabalho também na Paróquia nas diversas pastorais e ministérios.

Nas horas de folga, quando estou em casa, cultivo uma pequena horta para contribuir também na nossa alimentação.

Como podem ver, aqui na missão eu vivo semeando e colhendo bons frutos.

Mas Deus nos chama também, através do nosso Batismo, para sermos semeadores da sua palavra do Evangelho.

Como missionários, devemos semear o Amor a paz, a justiça, a partilha, a Fraternidade e a Esperança, etc.

Por onde passo, sempre procuro semear, semear, semear. Um dia essas sementes vão germinar e produzir bons frutos.

Seja você também um semeador, mas semeie pensando também no próximo.

Tito, Leigo Missionário Comboniano.