Enquanto celebramos os 35 anos do martírio do Servo de Deus, padre Ezequiel Ramin, a Ir. Dina Siquiera, missionária comboniana, partilha seu testemunho de vida e vocação e a Miriam lê uma das cartas do padre Ezequiel Ramin: “A situação está esquentando. A 25 de julho passado, a igreja católica organizou o Dia do Trabalhador. Entre cortejos, bandas e procissões, esperava-se ter promovido qualquer coisa. Em Cacoal, diante dos nossos olhos, a polícia prendeu o presidente do sindicato rural, um agricultor com a 2ª Classe. Fomos forçados a ir protestar com o perigo de sermos presos. Em Aripuanã, um lugar aqui perto, a polícia disparou durante a procissão. O bispo ia à frente. Três feridos, dos quais um muito grave. O carro da paróquia ficou que nem um crivo. Está se pedindo a reforma agrária. É evidente a reação de quem tem 10.000 hectares de terra! Mas o Senhor sempre nos protege e isto é suficiente.”
Família Comboniana em Missão